sexta-feira, 19 de março de 2010

Áudio-livro

Este foi mais um trabalho referente ao curso: Tecnologia de Informação e Comunicação Acessív

http://gracinhafeltrin.podomatic.com/

quinta-feira, 18 de março de 2010

Vídeo-Livro

Este vídeo é mais um trabalho do curso: Tecnologia de Informação e Comunicação Acessíveis.





domingo, 31 de janeiro de 2010

Educação Especial e a Informática

Atividade desenvolvida no curso de Tecnologia de Informação e Comunicação Acessível
As Tecnologias da Informação e da Comunicação são indiscutivelmente hoje um tema urgente e palpitante para todos os cidadãos brasileiros. Mais ainda se torna uma questão de possibilidades e novos caminhos para a Educação, e, dentro desta, uma crescente e necessária utilização de suas ferramentas no processo educacional de pessoas com deficiências. A palavra "tecnologia" encontra-se hoje com a mesma difusão de outrora das palavras "democracia e liberdade". O homem chamado moderno não pode se desprender destes significados e significantes tão próximos, embora ainda com certa dose de utopia na sua realização. O homem moderno da sua busca de "tempo livre" e de outra forma de relação com o social vem tentando inventar "tecnologias". Estas tecnologias tem tido um crescimento que ultrapassa o que o senso comum a denomina, ou seja, "as máquinas", e mais simplesmente os "computadores". As novas tecnologias já ultrapassam o campo do visível e das ferramentas, são também meios e métodos de intervenção na vida de todos nós.
Ainda temos um número pequeno de internautas (usuários de Internet) e de distribuição das ferramentas para os passeios e bate-papos cibernéticos (computadores, linhas telefônicas, eletricidade, etc.) para nosso País continental, multifacetado, ainda submetido às agruras de misérias humanas, sociais e políticas, e todas as suas conseqüências. Até mesmo o Governo Federal reconhece que Inclusão Digital é gerar igualdade de oportunidades na Sociedade da Informação: a partir da constatação de que o acesso aos modernos meios de comunicação, especialmente a Internet, geram para o cidadão um diferencial no aprendizado e na capacidade de ascensão financeira e com a percepção de que muitos brasileiros não teriam condições de adquirir equipamentos e serviços para gerar este acesso..." Assim indica o documento enviado para o convite à participação da Oficina para a Inclusão Digital (http://www.inclusao/), promovida pela Secretaria de Comunicação de Governo da Presidência da República, entre 14 e 16 de maio de 2001, em Brasília, DF. Sabemos que uma ampla utilização de novas tecnologias poderá facilitar o processo de inclusão de crianças e jovens com deficiência, principalmente aqueles considerados mais "difíceis", os deficientes múltiplos, autistas, surdos e com enfermidades graves. Para tanto faz se necessária a demolição e transposição de algumas barreiras e processos invisíveis que favorecem a ignorância, o preconceito, a segregação e o isolamento destes deficientes.
Todos sabem que estes deficientes têm direito à Educação, para além de discursos oficiais ou institucionais, mas ainda de uma educação que respeite as suas singularidades e particularidades.
Para que tenhamos uma possível inclusão de crianças consideradas "casos difíceis", além de um experiente aprimoramento da capacitação dos professores e das escolas, poderíamos iniciar a difusão de recursos tecnológicos que os profissionais da educação e todo pessoal implicado nesta busca da educação com qualidade podem utilizar. Mencionarei apenas alguns dos mais importantes:
Computadores (conectados à Internet)
Sintetizadores de Fala
Impressoras Braille
Teclados ampliados e adaptados (com colméias/ protetor de teclado)
Mouses adaptados ou modificados
Sinalizadores de tela
Dicionários de gestos e LIBRAS
Aplicativos (editores de desenho e de texto ou desenho)
Telas sensíveis ao toque
Comutadores ou Switch (ou botões sensíveis ao toque)
Apontadores de cabeça (capacetes com ponteiros para tela)
Softwares de comunicação
LM Brain e IMAGO ANA VOX (programas de auxílio à comunicação de pessoas com deficiência motora grave, criados na UNICAMP e USP)
DOSVOX (Programa na UFRJ desenvolvido para leitura e edição de textos)
Virtual Vision (leitor de telas para deficientes visuais)
Via Voice (programa da IBM que permite controlar e acessar o computador com a voz)
Espero e desejo que o processo de universalização dos recursos tecnológicos busque a máxima ampliação dos seus beneficiados. Que se incluam aí os deficientes com maior comprometimento motor, cognitivo ou os com déficits sensoriais ou verbais, enfatizando que além de estarem "dentro" das escolas regulares, recebendo o básico processo de alfabetização na língua, estejam sendo respeitados em seus Direitos Humanos fundamentais. Incluindo-se aí o direito à informação atualizada sobre os avanços da tecnologia e dos serviços, principalmente públicos, disponíveis para pessoas com deficiências, suas famílias e os profissionais que trabalham neste campo e o público em geral. PELO ACESSO IRRESTRITO E UNIVERSAL A TODAS AS TECNOLOGIAS QUE POSSAM LIBERTAR O ESPÍRITO E CORAÇÃO DOS HOMENS!nformação e Comunicação Acessível

sábado, 30 de janeiro de 2010

Reflexão quanto ao uso dos programas DASHER e DOSVOX

Atividade desenvolvida no curso Tecnologia de Informação e Comunicação

A tecnologia na educação representa para o portador de deficiência não só o direito de acessar a rede de informações, mas também o direito de eliminação de barreiras arquitetônicas, de disponibilidade de comunicação, de acesso físico, de equipamentos e programas adequados, de conteúdo e apresentação da informação em formato.
A sociedade que pretende avançar deverá estabelecer condições necessárias para o desenvolvimento pleno dos indivíduos portadores de necessidades especiais.
Com as possibilidades advindas dos recursos tecnológicos, um novo perfil poderá ser delineado, considerando que a alfabetização e as ferramentas permitirão aos PNS a garantia dos seus direitos como cidadãos de apropriar-se do conhecimento, possibilitando o desempenho de uma série de tarefas, antes consideradas complicadas aos mesmos. O DOSVOX, programa que dá possibilidade á um cego escrever e ler o que os outros escreveram, a partir das ferramentas interativas, antes impossibilitadas.
Através do Dosvox, a tecnologia de computação tornou possível o rompimento de muitas barreiras, uma vez que: com o uso de "scanners", o cego pode ler a escrita convencional (datilografada) diretamente; adquirir textos
transmitidos pela internet com a mesma rapidez, traduzidos em qualquer língua
e em tempo real, deixando de isolar as pessoas cegas num gueto cultural: pois um cego só escrevia para outro .
A escrita está acessível a qualquer cego, mesmo que ele desconheça o sistema Braille. Para isso, basta que o cego conheça os princípios básicos datilógrafos. Um fantástico exemplo de aplicação para deficientes motores é o Dasher, ele permite escrever, mas não é exatamente um teclado virtual. Utiliza uma idéia inovadora para inserir texto através do teclado. É especialmente útil para escrever em palmtops, pois permite escrever muito mais rápido do que na forma tradicional clicando sobre cada letra numa figura de teclado.
Para as pessoas, a tecnologia torna as coisas mais fáceis. Para as pessoas com deficiência, a tecnologia torna as coisas possíveis.

Digitando sem Teclado: possibilidades do Dasher

Digitar sem teclado foi uma experiência ímpar. Achei interessante e criativo, porém difícil e desafiador, pois quando nos deparamos com o novo, sentimos sensação de medo e incapacidade. Mas logo percebi que tudo é questão de prática, pois com certeza, quem nunca digitou com o teclado e aprendeu essa técnica não sentiu tanta dificuldade.
São impressionantes as oportunidades e possibilidades que os PNEEs podem ter para desenvolver suas potencialidades. A tecnologia vem avançando a cada dia, proporcionando qualidade de vida para aqueles que muitos consideravam inválidos e incapazes.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Aprender com as Diferenças


Informações Básicas Sobre Tecnologia Assistiva

Denomina-se Tecnologia Assistiva qualquer item, peça de equipamento ou sistema de produtos, adquirido comercialmente ou desenvolvido artesanalmente, produzido em série, modificado ou feito sob medida, que é usado para aumentar, manter ou melhorar habilidades de pessoas com limitações funcionais, sejam físicas ou sensoriais.

Características

A Tecnologia é considerada Assistiva quando é usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades, reduzindo incapacidades para a realização de atividades da vida diária e da vida prática, nos diversos domínios do cotidiano. É diferente da tecnologia reabilitadora, usada, por exemplo, para auxiliar na recuperação de movimentos diminuídos.

Instrumentos são aqueles que requerem habilidades específicas do usuário para serem utilizados, por exemplo, uma cadeira de rodas, que precisa ser conduzida pelo usuário. Equipamentos são os dispositivos que não dependem de habilidades específicas do usuário, por exemplo, óculos, sistema de assento.

A Tecnologia Assistiva pode ser comercializada em série, sob encomenda ou desenvolvida artesanalmente. Quando produzida para atender um caso específico, é denominada individualizada. Muitas vezes é preciso modificar dispositivos de tecnologia assistiva adquiridos no comércio, para que se adaptem a características individuais do usuário.

Pode ser simples ou complexa, dependendo dos materiais e da tecnologia empregados.

Pode ser geral, quando é aplicada à maioria das atividades que o usuário desenvolve (como um sistema de assento, que favorece diversas habilidades do usuário), ou específica, quando é utilizada em uma única atividade (por exemplo, instrumentos para a alimentação, aparelhos auditivos).

A Tecnologia Assistiva envolve tanto o objeto, ou seja, a tecnologia concreta (o equipamento ou instrumento), quanto o conhecimento requerido no processo de avaliação, criação, escolha e prescrição, isto é, a tecnologia teórica.

Principais Tipos, segundo Áreas de Aplicação

Adaptações para Atividades da Vida Diária: Dispositivos que auxiliam no desempenho de tarefas de auto-cuidado, como o banho, o preparo de alimentos, a manutenção do lar, alimentar-se, vestir-se, entre outras.

Sistemas de Comunicação Alternativa: Permitem o desenvolvimento da expressão e recepção de mensagens. Existem sistemas computadorizados e manuais. Variam de acordo com o tipo, severidade e progressão da incapacidade.

Dispositivos para Utilização de Computadores: Existem recursos para recepção e emissão de mensagens, acessos alternativos, teclados e mouses adaptados, que permitem a pessoas com incapacidades físicas operar computadores.

Unidades de Controle Ambiental: São unidades computadorizadas que permitem o controle de equipamentos eletrodomésticos, sistemas de segurança, de comunicação, de iluminação, em casa ou em outros ambientes.

Adaptações Estruturais em Ambientes Domésticos, Profissionais ou Públicos: São dispositivos que reduzem ou eliminam barreiras arquitetônicas, como por exemplo rampas, elevadores, entre outros.

Adequação da Postura Sentada: Existe um grande número de produtos que permitem montar sistemas de assento e adaptações em cadeiras de rodas individualizadas. Permitem uma adequação da postura sentada que favorece a estabilidade corporal, a distribuição equilibrada da pressão na superfície da pele, o conforto, o suporte postural.

Adaptações para Déficits Visuais e Auditivos: São os ampliadores, lentes de aumento, telas aumentadas, sistemas de alerta visuais e outros.

Equipamentos para a Mobilidade: São as cadeiras de rodas e outros equipamentos de mobilidade, como andadores, bengalas, muletas, e acessórios. Ao selecionar um dispositivo de auxílio à mobilidade, este deve ser adequado à necessidade funcional do usuário, avaliando-se força, equilíbrio, coordenação, capacidades cognitivas, medidas antropométricas e postura funcional.

Adaptações em Veículos: Incluem as modificações em veículos para a direção segura, sistemas para acesso e saída do veículo, como elevadores de plataforma ou dobráveis, plataformas rotativas, plataformas sob o veículo, guindastes, tábuas de transferência, correias e barras.

FONTES DE INFORMAÇÃO

• SICORDE – Sistema de Informações da CORDE – Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiênciahttp://www.mj.gov.br/sedh/ct/corde/dpdh/sicorde/principal.asp
• Portal Planeta Educaçãohttp://www.planetaeducacao.com.br
• Portal da Prefeitura de São Paulohttp://portal.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/deficiencia_mobilidade_reduzida/legislacao/0001
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.http://www.mj.gov.br/sedh/ct/corde/dpdh/corde/normas_abnt.asp
• CVI Araci Nallin - São Paulowww.cvi.org.brE-mail: cvi-anallin@uol.com.br
• CVI – Rio - Centro de Vida Independente do Rio de Janeirohttp://www.cvi-rio.org.br/cvi.aspE-mail: cvirio@cvi.puc-rio.br
• Rede SACI – USP - www.saci.org.br
• IBDD – Instituto Brasileiro de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência - www.ibdd.org.br

Tecnologia ajuda deficiente a usar o computador!!

Esse vídeo nos mostra que através da tecnologia, pessoas com deficiência, são capazes de desenvolver suas pontencialidades e se superar a cada dia.

http://olhardigital.uol.com.br

Deficiências

Deficiente é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
Louco é o que não procura ser feliz com o que possui.
Cego é aquele que não ver seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
Surdo é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou apelo de um irmão, pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
Mudo é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocresia.
Paralítico é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
Diabético é quem não consegue ser doce.
Anão é quem não sabe deixar o amor crescer.

E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois: Miseráveis são todos que não conseguem falar com Deus.
A amizade é um amor que nunca morre.
(Mário Quintana)

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

E.M.E.B. Antônio Joaquim de Arruda

A instituição em que trabalho E.M.E.B. Antônio Joaquim de Arruda fica na cidade de várzea Grande MT . Recebemos um aluno com necessidades educacionais especiais(dependente total) em sala regular, em 2005, que se deu da busca incansável de uma mãe a procura de uma escola regular para seu filho E. A partir daí nasce uma Escola Inclusiva com apenas recursos humanos. Fui a primeira professora da escola a assumir esta missão tão prazerosa. No momento senti ser um grande desafio, porém não hesitei. Acompanhei o aluno E. por três anos em sala regular. Como sempre acreditei que nada é por acaso, hoje atendo ele e mais 16 alunos na sala multifuncional, sendo que dos 17 alunos que atendo, apenas 2 estão matriculados em outra escola. Hoje nossa escola contém 10 salas de aula, atendendo a Educação Infantil e Séries Iniciais, é referência para outras instituições como uma escola inclusiva de sucesso.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

sala de recursos multifuncional

Direito à tecnologia assistiva:
“Todos os alunos portadores de
necessidades especiais têm direito à utilização
de equipamentos, instrumentos, recursos
e material técnico-pedagógico adaptados
de uso individual ou coletivo necessários
para o desempenho das atividades escolares.
Incluem-se nesta categoria as salas de recurso,
computadores com programas especiais,
material em braile, etc.” (Ibid, pag. 159)